Repercussão do Lançamento do EP Juliette no Twitter

A partir desse mês traremos sempre algum conteúdo sobre acontecimentos da cultura pop tratando de algumas possibilidades de análise. Nesse primeiro texto, Eloy Vieira traz alguns insights sobre a repercussão do EP da Juliette no Twitter.

Por Eloy Vieira / Arte de Rafaela Tabasnik

O EP ‘Juliette’ lançado na última quinta-feira (02/09) já é álbum nacional com mais pré-saves da história do Spotify. Mas, para além das plataformas de streaming, analisamos a repercussão desse lançamento no Twitter. Primeiro, coletamos os principais termos relacionados e determinamos o período com o melhor retrato do momento: de 01 a 03/09, juntando assim a expectativa do lançamento, o dia do lançamento e o dia seguinte com a repercussão.

Foram mais de 800 mil posts em apenas 72h, com um pico de mais de 500 mil somente no dia do lançamento e mais de 72 mil perfis únicos tuitando ao mesmo tempo sobre o assunto. Os termos mais comentados foram justamente sobre o lançamento nas plataformas de streaming, mas também com elogios à perfomance da nova cantora. Além disso, o nome de Juliette chama atenção por estar diretamente relacionado com as ações de promoção dos famosos Cactos, que pediram as músicas e promoveram inclusive em outros países como México e Portugal. Outro detalhe importante é que outros artistas como Anitta e Chico Science apareceram na boca do povo. Já em relação aos sentimentos expressados pelas pessoas, os tuítes neutros prevalesceram, sobretudo com a repercussão através de RT’s para a promoção do lançamento. Os positivos vieram logo em seguida com 35% do total enquanto os negativos não passaram de 11% do total. E #cactos também amam! Sim, o “Amor” foi o sentimento mais presente entre as mensagens positivas, especialmente direcionados à Juliette, enquanto seus haters tiveram um espaço muito pequeno.
Outros dados interessantes é que muitos tuítes partiram, claro do Brasil, mas também de outros países como EUA e França. Aqui no Brasil, a maior parte veio do estado de São Paulo, mas realmente chama atenção a prevalência de estados do Nordeste e do Norte nas posições seguintes. Toda essa repercussão contou com o dedinho de alguns perfis influentes como @Anitta, @mariliamreal e @lucasranngel , além dos perfis ligados à imprensa e à @TVGlobo
E, por último, mas não menos importante, as hashtags mais utilizadas foram bastante focadas na imagem da
Juliette, mas a promoção de #DiferençaMara, segunda faixa do EP, também chamou a atenção. Os #Cactos foram os protagonistas até entre os emojis mais utilizados Cacto.

Para quem quiser ler o fio no Twitter que originou esse texto, basta ir em https://twitter.com/cultpoplab/status/1434589008194113541


E se por acaso você estava em outro planeta e ainda tá por fora do fenômeno que é a Juliette, nossa cultpoper
Rafaela Tabasnik já publicou sobre ela num artigo do Linkedin https://linkedin.com/pulse/tchurubei-tchurubai-conhe%C3%A7a-juliette-freire-do-bbb-21-tabasnik/

E Adriana Amaral e Eloy Vieira já deram uma entrevista bem completa sobre os famosos Cactos para a jornalista Maura Martins do site Escotilha https://escotilha.com.br/cinema-tv/canal-zero/o-fandom-de-juliette-venceu-o-big-brother-brasil-21/

Continuem ligados nas nossas redes para ficar por dentro das análises sobre cultura pop!

CULTPOP disponibiliza Acervo de Estudos de Fãs no Brasil

Uma das missões mais importantes do CULTPOP nesses 10 anos é a da popularização da ciência. Como diz o meme, já fazíamos isso way before it was cool e muito antes da pandemia do Covid 19 – que fez com que muitos grupos e laboratórios tivessem que ampliar sua divulgação. Desde o início do grupo, participamos de mídias e veículos de imprensa e também criamos nossos próprios produtos derivados das pesquisas como o Divã Pop que surgiu como programa da extinta rádio Unisinos em 2016 e se tornou um podcast; o POA Rock City Bus Tour , programa turístico que levou pesquisadores a um passeio experimental por pontos importantes para a cena do rock gaúcho em Porto Alegre em 2017 e a História em Quadrinhos “Caçadora de Fãs: Uma aventura acadêmica“, derivada da dissertação de mestrado da Larissa Becko e lançada em 2020.

Em 2021 lançamos nosso novo produto de divulgação científica: o Acervo de Estudos de Fãs no Brasil, um site com links e referências bibliográficas que contempla uma parte significativa da produção intelectual sobre o tema no país. O projeto é um produto digital de curadoria bibliográfica resultante da pesquisa “Estudos de fãs no Brasil: mapeamento da área de comunicação e proposições metodológicas para a cultura pop nos ambientes digitais”
coordenada pela Adriana Amaral e financiada pela Bolsa de Produtividade do CNPq. O objetivo era organizar e sistematizar em um único espaço a bibliografia produzida na área da Comunicação no país sobre os Estudos de Fãs entre os anos 2002 e 2020. Foram levantadas teses e dissertações (abrangendo o período de 2011 a 2020) defendidas nos programas de pós-graduação entre 2011 e 2020: artigos produzidos em periódicos Qualis A1 a B1 e artigos apresentados nos congressos da COMPÓS e INTERCOM. Além disso, queríamos facilitar a vida de quem está começando a pesquisar nessa área, sobretudo pesquisadores iniciantes que estão produzindo TCC ou mesmo dissertações de Mestrado. Outro ponto importante é divulgar para a imprensa a importância das pesquisas sobre o tema.

A coleta e organização foi realizada pelas bolsistas de Iniciação Científica & Tecnológica: Bianca Nunes (Bolsa PIBIT/CNPq), Bruna Mombach (Bolsa PRATIC/Unisinos), Manuela Massochin (Bolsa PIBIC/CNPq) e Stephanie Müller (Bolsa PRATIC/Unisinos) com a monitoria da Doutoranda Tatyane Larrubia (Bolsista CAPES) durante Setembro de 2020 a Fevereiro de 2021. Além dos materiais de referência bibliográfica, apresentamos também alguns materiais audiovisuais como palestras e eventos dedicados ao tema.

Na próxima etapa da pesquisa (2021-2022) novos materiais serão incorporados ao acervo.

CULTPOP lança seu primeiro e-book gratuito: Perspectivas da Pesquisa em Cultura Pop

O Laboratório de Pesquisa CULTPOP – Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias, lançou no dia 13/08 o livro “Perspectivas de pesquisa em Cultura Pop: comunicação, fãs, estéticas e narrativas ficcionais”. O livro está disponível gratuitamente em versão digital e à venda em sua versão física no site da Editora Fi, de Porto Alegre. O trabalho traz muito conteúdo sobre cultura pop para estudantes, pesquisadores e interessados no tema.

Dividido em catorze capítulos, a proposta do livro é de apresentar uma amostra do que foi o I Simpósio Cultpop, evento realizado em 2019 no Campus Porto Alegre da Unisinos. O prefácio foi escrito por Thiago Soares, professor e pesquisador da UFPE. Foram selecionados textos referentes aos trabalhos científicos apresentados no simpósio, que por sua vez buscou expandir um espaço de discussão acadêmica de fenômenos que, ainda que fossem correntes nos últimos anos entre os membros do CULTPOP, não encontravam fóruns específicos em eventos de maior porte.

Acolhendo textos escritos por autoras e autores de diferentes instituições e de diversos campos do conhecimento, o livro é dividido em quatro eixos temáticos, que se desdobram nas angulações comunicacionais do estudo da cultura pop, nos estudos de fãs, nas dimensões estéticas e lúdicas da cultura pop e nas relações entre cultura pop e narrativas ficcionais.

Trata-se de uma leitura indispensável para os pesquisadores e fãs de cultura pop, e que contribui para compreensões desde diferentes angulações empíricas, matrizes teórico-metodológicas e campos do conhecimento a respeito de temas que seguramente ainda podem render epistemologicamente.    

SOBRE OS ORGANIZADORES:

Felipe Viana Estivalet

Doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Si- nos). Membro do grupo de pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias (CULTPOP- Unisinos). Bacharel em Produção Sonora e mestre em Música (Musicologia/Etnomusicologia) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem interesse de pesquisa nas intersecções entre mídia, tecnologias sonoras, música e cultura, com ênfase nos Estudos de Som e Música e nas Materialidades da Comunicação.

Larissa Becko

Possui graduação em Comunicação social – Relações Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), mestrado em Ciências da Comunicação pela Unisinos (2019) e doutorado em andamento em Ciências da Comunicação pela Unisinos. Participa dos grupos de pesquisa CULTPOP – Grupo de Pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias, da Unisinos, liderado pela Prof. Dra. Adriana da Rosa Amaral, e Cult de Cultura – Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Arte Sequencial, Mídias e Cultura Pop, das Faculdades EST, no qual lidera junto ao Prof. Dr. Iuri Andréas Reblin.

Adriana Amaral

Professora adjunta da Escola da Indústria Criativa da Unisinos e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da mesma Universidade, onde coordena o laboratório de pesquisa CultPop – Cultura Pop, Tecnologias e Comunicação. Bolsista de Produtividade do CNPq, nível 2, foi Visiting Scholar na University of Salford (UK, 2014), na University of Surrey pela CAPES (UK, 2015/2016) e na Universität Duisburg-Essen (Alemanha, 2016). Seus interesses de pesquisa são: Cultura Digital, Cultura Pop, Estudos de Fãs e Subculturas, Métodos Digitais, Estudos de Som e Música e Imaginários Tecnológicos em narrativas fantásticas.

Caroline Govari

Doutora em Ciências da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), com estágio doutoral na Universidade McGill. É mestre pelo mesmo programa e bacharel em jornalismo pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Atualmente, faz parte do projeto Histories of AI: Genealogy of Power, da Universidade de Cambridge, é integrante do laboratório de pesquisa Cultpop – Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias, e atua no jornalismo musical no blog The Backstage. Tem interesse especialmente nas pesquisas que interseccionam performances do/no rock, música pop, formações identitárias, cenas e gêneros musicais, pesquisa biográfica e memória.

SERVIÇO:

Lançamento do livro: 13/08, online, site da editora FI

Link para download gratuito:

Perspectivas de Pesquisa em Cultura Pop – Ed. Fi, 2021. https://www.editorafi.com/202pop

Webseminário Territórios Afetivos da Imagem e do Som encerra projeto de pesquisa interinstitucional

TERRITÓRIOS AFETIVOS DA IMAGEM E DO SOM

21, 25 e 28 de setembro de 2020

ATENÇÃO:

As inscrições para o Webseminário “Territórios Afetivos da Imagem e do Som” já estão encerradas! Todas as mesas atingiram a lotação máxima permitida pela plataforma. Dessa forma, o evento será transmitido simultaneamente pelo Facebook, na página do evento, onde os espectadores poderão fazer perguntas aos convidados.

Além disso, se inscreva no canal, pois os vídeos – e outros materiais exclusivos – serão disponibilizados também no YouTube. Ainda, fique por dentro de todas as atualizações seguindo o Seminário também no Instagram.

Nos debates sobre as culturas da imagem e do som, noções ligadas a lugar, espaço e territorialidade são constantemente acionadas para atrelar determinadas práticas a sentimentos de identidade, para a delimitação de espaços simbólicos da música, para a ambientação da circulação de audiovisualidades online. A noção de que sons e imagens circulam em lugares, ambientes e territórios afetivos é recorrente na contemporaneidade, transformando os ecossistemas comunicacionais.

Neste contexto, espaços urbanos e ambientes virtuais se reconfiguram a partir de imaginários produzidos por sons, músicas, filmes, videoclipes e imagens midiáticas. Desta maneira, a articulação entre som e imagens e as metáforas territoriais abrangem uma ampla gama de ideias que  serão exploradas no seminário Territórios Afetivos da Imagem e do Som, fruto do projeto de pesquisa Cartografias Urbanas da Cultura Musical e Audiovisual: Som, Imagens, Lugares e Territorialidades em Perspectiva Comparada, contemplado no edital CAPES/PROCAD e desenvolvido por equipes da Universidade Federal Fluminense, Universidade do Vale do Rio dos Sinos e Universidade Federal de Pernambuco.

Organizado em três mesas, o seminário pretende explorar o papel da cultura sonora e audiovisual nas construções, tensionamentos e disputas em torno de espaços e ambientes urbanos, periféricos, translocais e/ou virtuais, visando a produzir uma exploração dos territórios afetivos que enredam som, imagens e música em múltiplas redes, tonalides e perspectivas.

PROGRAMAÇÃO:

21/09, segunda-feira – 17h às 19h

MESA 1 – Territórios de conflitos e afetos dissonantes

Angela Prysthon (UFPE) – Pedaços do mundo: paisagem e espaço na cultura visual contemporânea 

Felipe Trotta (UFF) – O som dos vizinhos: vazamentos sonoros, violência e conflitos nas grandes cidades

Rodrigo Carreiro (UFPE) – Imersão e realismo no som do filme 1917

Fernando Resende (UFF) – “Pequena África”: a ferida aberta e a invenção de futuros

25/09, sexta-feira – 17h às 19h

MESA 2 – Disputas, invisibilidades e apagamentos em múltiplas territorialidades

Beatriz Polivanov (UFF) – Nem tão PLURal assim: a (in)visibilidade de mulheres DJs

Ana Paula da Rosa (Unisinos) – Transitando entre territórios: da imagem memória do atentado de Manchester às sonoras imagens de Ariana Grande

Thiago Soares (UFPE) – A bastardização da música pop

Ronaldo Henn (Unisinos) – Acontecimentos na cultura pop e territorialidades semióticas

28/09, segunda-feira – 17h às 19h

MESA 3 – Cultura da música em plataformas e redes sociotécnicas

Jeder Janotti Junior (UFPE) – Escutas conexas em ambientações digitais

Adriana Amaral (Unisinos) – Invisible Sun: o apagamento das materialidades e plataformas digitais nas críticas dos “grandes intelectuais” brasileiros a fenômenos da cultura pop na mídia mainstream

Gustavo Fischer (Unisinos) – Plataformas de streaming como dispositivos tecnoculturais

Simone Pereira de Sá (UFF) – O roteiro performático de Anitta no álbum visual Kisses

[ÚLTIMA SEMANA] – CHAMADA DE ARTIGOS PARA E-BOOK DO I SIMPÓSIO CULTPOP

O comitê de organização do I Simpósio Cultpop relembra que o prazo para a submissão de artigos para o livro do evento vai até o dia 15/05/2020. Reiteramos o convite a todos os pesquisadores e pesquisadoras que participaram e apresentaram trabalho no simpósio para submeterem um artigo para o livro digital (e-book) do evento.

REGRAS IMPORTANTES:

1 – TEMÁTICA: Solicitamos o envio do artigo completo mantendo o tema do resumo enviado para a apresentação e publicado nos anais. Os trabalhos, que precisam ser inéditos, devem ser enviados para o e-mail do Simpósio Cultpop, com o assunto “Artigo Completo – Nome(s) e Sobrenomes do(s) autor(es)”.

2 – FORMATAÇÃO DE ARTIGO: os textos enviados devem ser salvos em formato pdf (sem identificação do autor e da instituição a que pertence) e .doc ou .docx (com identificações de autoria, instituição, cidade e país), ambos contando com no máximo 20 páginas (ilustrações, tabelas, anexos e referências inclusas). Utilize o modelo-padrão de submissão fornecido no link ( modelo_capitulo_I_simposio_cultpop ). O texto deve apresentar objetivos, metodologias, referencial teórico, problema de pesquisa e considerações finais. Não serão avaliados textos em outras formatações.

3 – AVALIAÇÃO: Os artigos serão analisados pelo comitê científico do I Simpósio Cultpop, responsável pela escolha dos textos mais adequados. Como critérios de avaliação, serão considerados a) aderência com o tema geral do evento; b) relação com o resumo apresentado no simpósio; c) atualidade das discussões propostas e referenciais trabalhados; d) densidade da análise; e) clareza da redação.

4 – CRONOGRAMA:

AUTORES: Envio do artigo completo até 15/05/2020

PARECERISTAS: Envio do parecer (aceito, aceito com alterações, recusado) até 31/07/2020

AUTORES: Envio da segunda versão com as sugestões solicitadas pelos pareceristas até 15/08/2020

EDITORES: Lançamento do livro no II Simpósio Cultpop.

Em caso de eventuais dúvidas, entrar em contato exclusivamente por e-mail (simposiocultpop@gmail.com) com a organização do evento, ou consultar https://cultpopsite.wordpress.com/blog/.

PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS – E-BOOK I SIMPÓSIO CULTPOP

O comitê de organização do I Simpósio Cultpop tem o prazer de informar que o prazo para a submissão de artigos para o livro do evento foi prorrogado para o dia 15/05/2020. Reiteramos o convite a todos os pesquisadores e pesquisadoras que participaram e apresentaram trabalho no simpósio para submeterem um artigo para o livro digital (e-book).

REGRAS IMPORTANTES:

1 – TEMÁTICA: Solicitamos o envio do artigo completo mantendo o tema do resumo enviado para a apresentação e publicado nos anais. Os trabalhos, que precisam ser inéditos, devem ser enviados para o e-mail do Simpósio Cultpop, com o assunto “Artigo Completo – Nome(s) e Sobrenomes do(s) autor(es)”.

2 – FORMATAÇÃO DE ARTIGO: os textos enviados devem ser salvos em formato pdf (sem identificação do autor e da instituição a que pertence) e .doc ou .docx (com identificações de autoria, instituição, cidade e país), ambos contando com no máximo 15 páginas (ilustrações, tabelas, anexos e referências inclusas). Utilize o modelo-padrão de submissão fornecido no link ( modelo_capitulo_I_simposio_cultpop ). O texto deve apresentar objetivos, metodologias, referencial teórico, problema de pesquisa e considerações finais. Não serão avaliados textos em outras formatações.

3 – AVALIAÇÃO: Os artigos serão analisados pelo comitê científico do I Simpósio Cultpop, responsável pela escolha dos textos mais adequados. Como critérios de avaliação, serão considerados a) aderência com o tema geral do evento; b) relação com o resumo apresentado no simpósio; c) atualidade das discussões propostas e referenciais trabalhados; d) densidade da análise; e) clareza da redação.

4 – CRONOGRAMA:

AUTORES: Envio do artigo completo até 15/05/2020

PARECERISTAS: Envio do parecer (aceito, aceito com alterações, recusado) até 31/07/2020

AUTORES: Envio da segunda versão com as sugestões solicitadas pelos pareceristas até 15/08/2020

EDITORES: Lançamento do livro no II Simpósio Cultpop.

Em caso de eventuais dúvidas, entrar em contato exclusivamente por e-mail (simposiocultpop@gmail.com) com a organização do evento.

Abraços,

Organização do I Simpósio CULTPOP

CHAMADA E-BOOK – I SIMPÓSIO CULTPOP

O comitê de organização do I Simpósio Cultpop convida a todos os pesquisadores e pesquisadoras que participaram e apresentaram trabalho no evento para submeterem um artigo para o livro digital (e-book) do simpósio. Em princípio, selecionaremos com 10 capítulos, procurando valorizar a pluralidade de temáticas do evento.

REGRAS IMPORTANTES:

1 – TEMÁTICA: Solicitamos o envio do artigo completo mantendo o tema do resumo enviado para a apresentação e publicado nos anais. Os trabalhos, que precisam ser inéditos, devem ser enviados para o e-mail do Simpósio Cultpop, com o assunto “Artigo Completo – Nome(s) e Sobrenomes do(s) autor(es)”.

2 – FORMATAÇÃO DE ARTIGO: os textos enviados devem ser salvos em formato pdf (sem identificação do autor e da instituição a que pertence) e .doc ou .docx (com identificações de autoria, instituição, cidade e país), ambos contando com no máximo 15 páginas (ilustrações, tabelas, anexos e referências inclusas). Utilize o modelo-padrão de submissão fornecido no link ( modelo_capitulo_I_simposio_cultpop ). O texto deve apresentar objetivos, metodologias, referencial teórico, problema de pesquisa e considerações finais. Não serão avaliados textos em outras formatações.

3 – AVALIAÇÃO: Os artigos serão analisados pelo comitê científico do I Simpósio Cultpop, responsável pela escolha dos textos mais adequados. Como critérios de avaliação, serão considerados a) aderência com o tema geral do evento; b) relação com o resumo apresentado no simpósio; c) atualidade das discussões propostas e referenciais trabalhados; d) densidade da análise; e) clareza da redação.

4 – CRONOGRAMA:

AUTORES: Envio do artigo completo até 30/04/2020
PARECERISTAS: Envio do parecer (aceito, aceito com alterações, recusado) até 31/07/2020

AUTORES: Envio da segunda versão com as sugestões solicitadas pelos pareceristas até 15/08/2020

EDITORES: Lançamento do livro no II Simpósio Cultpop em 21/10/2020.

Em caso de eventuais dúvidas, entrar em contato exclusivamente por e-mail (simposiocultpop@gmail.com) com a organização do evento.

Abraços,

Organização do I Simpósio CULTPOP

Cultura pop em destaque no I Simpósio Cultpop

A comunidade de acadêmicos que se interessam e pesquisam objetos e temas relacionados à cultura pop pôde desfrutar de dois dias de encontro e muita discussão sobre essa cultura no evento que ocorreu na virada do mês em Porto Alegre.

Com a data temática do Halloween e Dia do Saci, o I Simpósio Cultpop iniciou no dia 31 de outubro, uma quinta-feira, e seguiu até 01 de novembro de 2019, na Unisinos – campus Porto Alegre.  Conforme o Dr. Rafael Grohmann, professor na Unisinos, “o I Simpósio Cultpop mostra a importância e a centralidade dos estudos de cultura pop na comunicação e, mais do que isso, coloca o cultpop como protagonista dessa área no Brasil”.

A seguir, fizemos um breve apanhando do que aconteceu durante o evento. Vem conferir!

Painéis: ciência, narrativas e horror

A programação contou com quatro painéis nas manhãs e noites que reuniram pesquisadores e profissionais de diferentes áreas da cultura pop. Nas manhãs, os painéis focaram na cultura pop na ciência, seja ao discutir sua trajetória acadêmica, conceitos e diferentes abordagens, quanto na difusão da ciência através do pop.

Com o título “A pesquisa em cultura pop no Brasil: abordagens teóricas, enfrentamentos, trajetórias e contextos”, a profa. Dra. Adriana Amaral (Unisinos) trouxe definições e panorama dos estudos de cultura pop no Brasil. Em seguida, o prof. Dr. Thiago Soares (UFPE), focou na importância de descolonizarmos a pesquisa do pop no Brasil devido à literatura estrangeira que dá base teórica mas não consegue dar conta de nossa realidade. Por último, o prof. Dr. Gelson Weschenfelder (Unilassalle) apresentou dados sobre a realidade da pesquisa em história em quadrinhos no país.

painel I simpósio cultpop

Já na segunda manhã, em “Linguagens da cultura pop e a popularização da ciência: a escrita acadêmica e a divulgação das pesquisas”, a doutoranda Larissa Becko (Unisinos) mostrou como foi o processo de adaptar sua dissertação de mestrado em uma história em quadrinhos através de financiamento coletivo via Catarse (“Caçadora de fãs”). O prof. Dr. Gustavo Fischer (Unisinos) problematizou a questão de pesquisar na internet quando arquivos, sites e apps somem, são apagados ou cancelados, trazendo recursos para recuperar esses arquivos. Finalizando o painel, o prof. Dr. Rafael Grohmann (UNISINOS) destacou a importância de “popularizar a epistemologia e epistemologizar a cultura pop”, exemplificado como usou a dublagem de cenas de videoclipes e novelas como recurso de ensino ao ministrar a disciplina de teorias da comunicação.

painel 3

Os painéis da noite focaram em temas mais específicos do pop. Em “Narrativas, distopias e fantasias: movimentos da cultura pop no contexto brasileiro”, o prof. DrEneias Tavares (UFSM) discutiu a difusão da literatura brasileira através de seu trabalho multimídia “A Todo Vapor!”, websérie steampunk com heróis brasileiros, associada com livros protagonizados por Juca Pirama e Capitu, além de card game. O professor e artista do Dinamo Estúdio Róger Goulart trouxe como tema o afrofuturismo, resgatando sua experiência pessoal e apresentando suas criações para quadrinhos em que a negritude e traços étnicos compõem suas ilustrações. Já, a Dra. Giovana Carlos (Unisinos) falou sobre a representação e escrita de mulheres na fantasia, tanto na literatura quanto televisão.

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O último painel, “A noite é escura e cheia de horrores: terror e horrores na e da cultura pop”, evidenciou a data do simpósio e o encerrou. Com mediação da artista gráfica Mari Couto, a fala inicial foi via teleconferência, com a pesquisadora e blogueria do “Fright Like a Girl”, Jéssica Reinaldo, discorreu sobre a importância das mulheres diretoras e escritoras de terror no Brasil, destacando os principais nomes da atualidade. Já o prof. Dr. Claudio Zanini (UFRGS) trouxe o conceito de horror para discussão e mostrou a relação do contexto histórico norte-americano para as tramas filmográficas desde os anos 1960 até a atualidade. Fechando o simpósio, o doutorando da Unisnos Christian Gonzatti apresentou parte de sua pesquisa que aborda discursos de ódio e preconceito assim como censura na cultura pop, como no recente caso ocorrido na Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, envolvendo a censura de HQ devido a beijo entre dois garotos.

painel 4

Além das discussões acadêmicas, ao final de cada painel foram sorteados diversos brindes dos apoiadores: AVEC EditoraLoja NerdzDarkside BooksGaleria Hipotética e Dínamo Estúdio. Foram livros, quadrinhos, cupom de descontos entre outros objetos presenteados para os ouvintes.

Diversidade nas sessões de trabalhos
Em ambas as tardes, ocorreram 16 sessões de apresentação de trabalhos. Devido ao grande número de trabalhos inscritos, 81 ao todo, foram quatro sessões simultâneas por período. Entre os temas, destacaram-se em quantidade os estudos de fãs (duas sessões) e estudos interseccionais e de representação (cinco sessões), principalmente voltados para o gênero feminino.

Entre os participantes, havia professores e pesquisadores de diferentes áreas como Comunicação, Letras, Escrita Criativa, Artes, Pedagogia, Psicologia e Matemática. Algumas sessões demarcaram mais algumas áreas, como a “Narrativas literárias e crítica” e, outras como a “Cultura pop nas práticas educativas” conseguiram reunir diversas áreas. Desta, a mediadora Dra. Lucina Bach destaca que a sessão acabou “reunindo pesquisadores de quadrinhos, animação e jogos, preocupados com as possíveis relações estabelecidas entre tais objetos e as atividades de sala de aula, nos mais diversos níveis de ensino. Irmão do Jorel, jogos de tabuleiro, Cavaleiros do Zodíaco, Rurouni Kenshin, Chico Bento e trabalhos autorais foram alguns dos temas discutidos, gerando um debate profundo sobre o papel da cultura pop e as práticas de ensino e aprendizagem”.

Na sessão “Cultura Participativa: TV, Cinema e Memes”, o mediador Me. Eloy Vieira contou que a discussão gerou em torno das intersecções e possibilidades metodológicas, dos fenômenos da televisão e do audiovisual ligados à internet, sendo métodos como a cartografia, a análise do discurso e de conteúdo, entre outras, destacadas.

Conforme, o mediador Me. Felipe Stivalet, “a sessão de ‘Estudos de Música na Cultura Pop’ expandiu alguns dos debates que temos nas interfaces entre comunicação, som e música no Brasil, e que incluem o colóquio poderes do som, realizado nos dias 24 e 25/10, e que também contou com a co-organização do Cultpop. Foi uma oportunidade para os pesquisadores e pesquisadoras experimentarem a partir de seus trabalhos de investigação ou consolidarem seus projetos em andamento”.

Como o Cultpop apoia a participação ativa das mães acadêmicas, durante a abertura das sessões o seguinte aviso era dado aos participantes: “O Simpósio Cultpop apoia as mães acadêmicas, no movimento contra a evasão dessas mulheres na participação da vida acadêmica, por isso, pedimos a todos a compreensão quanto à presença de bebês e crianças que poderão fazer barulho, e das mães que poderão sair e voltar da sala a qualquer momento, ou mesmo embalar seus bebês no colo pela sala”. A ideia foi bem aceita por todos e a mais jovem participante passou de colo em colo espalhando fofura.

A importância de reunir pesquisadores da cultura pop

O pop é uma cultura midiática que nos cerca cotidianamente. São as telenovelas, séries, filmes, músicas, livros, quadrinhos, cosplays entre tantos outros que consumimos e produzimos (geralmente entendido como práticas de fãs) no nosso dia-a-dia. Porém, nem sempre essa cultura é observada cientificamente, ou pior, dada a sua respectiva relevância. Durante e após o Simpósio Cultpop, foi possível ouvir vários elogios e relatos pela organização do evento.

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Em seu perfil do instagram, a Dra. Poliana Lopes, publicou: “Nesses anos na Academia, algumas vezes senti o olhar de cobrança, de ‘minha pesquisa vale mais que a tua’ e vi suspiros de ‘por que estudar essa bobagem de Twitter que ninguém usa e a novela na tv que ninguém vê?’ Eu me sentia importante por defender a relevância de produtos culturais contemporâneos, mesmo que me sentisse sozinha em vários momentos. Provavelmente por isso foi tão bom estar no I Simpósio Cultpop […] Fiquei com o coração quentinho por estar ao lado de pessoas de todo o Brasil, em diferentes níveis acadêmicos, que pesquisam quadrinhos, filmes, música, televisão, seriados, gifs, memes e outros elementos da cultura pop, a partir das mais variadas perspectivas (consumo, recepção, gênero, raça, discurso, etc). Sem preconceito acadêmico, sem suspiro ou olho revirado. Apresentei os resultados da minha tese e esse momento resultou em trocas, conversas, valorização do trabalho do outro e muito, mas muito aprendizado”.

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Há mais do que os relatos que mostram a realidade que muitos pesquisadores da cultura pop enfrentam. A doutoranda da UFPE e bolsista Capes, Michele Wadja, que veio de Recife/PE para o simpósio, destaca que “foi uma experiência incrível participar do I Simpósio Cultpop – Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias. A abertura para diferentes pesquisas, não só na área de comunicação foi uma marca do evento. Ações como essas são fundamentais para a promoção de uma ciência sintonizada entre a produção cultural, a academia e as diferentes maneiras de perceber e vivenciar a Cultura Pop. Além disso, o evento foi extremamente organizado, com vários painéis e sessões interessantes. Tenho certeza de que esta foi a primeira de muitas edições exitosas que virão!”.

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A coordenadora do curso de Design Gráfico da Unicuritiba, Adrianne Linhares, conta também ter gostado muito do simpósio “e que trouxe um impacto muito positivo a toda a nossa pesquisa. Isso é construir conhecimento, pensamento e humanidade. E o melhor, como sempre digo aos colegas e alunos: a vida acadêmica, o trabalho e a pesquisa, devem ser enjoyable, acima de tudo. Precisamos amar o que fazemos. Foi TUDO, valeram as 9:30 de ida e mais isso de volta, em nome dos dias repletos que tivemos por aí! 🖤”.

Além das questões acadêmicas, a organização do evento salientou a todos que era possível o uso de roupas e acessórios que remetessem à algum título da cultura pop, o que resultou em uma variedade de pessoas vestidas com a camiseta de suas séries preferidas.

Com a grande participação de pesquisadores da cultura pop e os resultados positivos, o Cultpop se organiza para uma segunda edição do simpósio em 2020. Acompanhe as redes sociais do grupo de pesquisa para não perder o próximo!

Colóquio Poderes do Som tem suas palestras disponíveis no YouTube


Colóquio Poderes do Som foi organizado pelo GEIST/UFSC em parceria com o CULTPOP realizado no LABTICS da Unisinos durante os dias 24 e 25 de Outubro de 2019 e agora a palestra do convidado Dr. Tim Taylor (UCLA) e as 3 mesas de apresentação de trabalhos estão disponíveis no YouTube do PPG Ciências da Comunicação da UNISINOS. Confira no link abaixo.

#02DivãPop -Poderes do Som. Entrevista coletiva com o etnomusicólogo Tim Taylor (UCLA)

O segundo episódio do podcast Divã Pop já está disponível. Nele trazemos um bate-papo coletivo com Dr. Timothy Taylor, professor e pesquisador de etnomusicologia da University of California (UCLA) a respeito de circulação, valores, trocas, música e sonoridades a partir de sua fala no Coloquio Poderes do Som, organizado pelo GEIST – Grupo de Estudos em Imagem, Sonoridades e Tecnologias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o CULTPOP da Unisinos com o apoio do CNPq. O podcast foi gravado durante o Coloquio Poderes do Som realizado no LABTICS da Escola da Indústria Criativa da Unisinos em São Leopoldo/RS entre os dias 24 e 25 de Outubro de 2019 no qual o professor foi o keynote speaker (palestrante convidado). Participaram do podcast, os pesquisadores Dr. José Claudio Castanheira (Coordenador do GEIST/UFSC), Dra. Mel Santos (PUCRS), Dr. Pedro Marra (UFES) e Me. Cassio de Borba Lucas (GEPESC/UFRGS), com a mediação de Adriana Amaral, coordenadora do CULTPOP. 

Na entrevista discutiu-se a questão conceitual dos fluxos da música na atualidade das mídias tradicionais às midias sociais, a importância das rádios universitárias, as trocas e a circulação da música na cena californiana de indie rock Echo Park – objeto de estudo de Tim – e as limitações do método etnográfico na pesquisa de cenas musicais entre outros temas. O episódio conta com a edição de Diego Leite de Oliveira (LABTICS) e com a trilha “Heaven” da banda Stale Bread.